Mermão te dava até um doce (..)

Deixa que digam, que pensem, que falem!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

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O sorriso dele iluminou o quarto de manhã, enquanto ainda dividíamos lençóis e pés gelados. Uma de suas pernas estava sobre a minha, e a cabeça dele encostada também. Podia ouvir seu coração palpitar e sua respiração levemente. Tão perto, tão frágil, tão pequeno, tão meu... Vi os lábios dele se movendo, e tive a impressão de que ele falava comigo. Eu estava ocupada demais, hipnotizada. Olhando sem piscar a face que eu mais amava nesse mundo. Tão lindo, tão sorridente, e tão meu... Ele repetiu o que havia dito. Disse que me amava. E eu olhei em seus olhos e contestei que era verdade. Eu olhei em seus olhos e pude ver o que não tinha visto até então. Seus olhos alegres, castanhos, e cheios de vida. 'Eu também te amo' sussurrei, enquanto rolava na cama trocando de lugar com ele. Deixando-o deitado na cama macia e fofa. Assim deitei-me em seu peito, acariciei seu rosto, e ouvi seu coração bater de felicidade. Com meu perfume, e o perfume dele, assim, misturados. Um cheiro viciante, embriagante, o cheiro dele. Deslizei minha mão pelo seu pescoço, e o sorriso dele se alargou. O sorriso dele se alargou e o meu sorriso triplicou de tamanho. Acho que não tenho rosto suficiente para tanto sorriso. Mas sorrir ao vê-lo sorrir é uma dessas coisas inevitáveis pra mim. Que a gente faz sem perceber, mas faz. Andar balançando os braços, por exemplo. Era domingo, estava um pouco frio, e nós não saímos da cama aquele dia. O sorriso dele iluminou o quarto de manhã até de noite. E na minha sincera opinião de tola, idiota apaixonada, seu sorriso iluminaria a cidade inteira se ele assim quisesse... o mundo inteiro, todos ficarião hipnotizados.. que nem eu. Mas que se dane o mundo, enquanto você continuar sendo meu.

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